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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O grito da hipocrisia.

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Nos últimos meses, o alvo preferido da população, guiada pelos veículos midiáticos, é Zé Ribamar, mais conhecido por José Sarney. Apesar de justos os apelos de Fora Sarney!! Há uma tremenda conveniência com relação à época em que estão acontecendo.
José Sarney tem mais de 50 anos de vida pública (política) com a maioria deles aliado às forças conservadoras, fascistas e golpistas do nosso país. Atualmente vinculado ao PMDB, fez parte da UDN (anos 50 e 60), ARENA (anos 60 e 70) e PDS (anos 80), sucessões da mesma vertente política.
O atual Presidente do Senado já deu mihares de motivos ser alvo "linchamento político e popular", todavia sempre foi muito respeitado pela opinião pública, como todos os outros que compartilham do mesmo passado político, aliados à Ditadura. O curioso é que só agora a população se revolta, quando o Velho Coronel Maranhense está no fim de sua vida política e, principalmente, enfraquecido e quase sem nenhum apoio político.
Pra quem tem relativa memória, essa história até parece familiar. Se lembrarmos dos últimos Presidentes do Senado Renan Calheiros e Severino Cavalcanti, do ex-Presidente e atual Senador Fernando Collor e até de Geroge Walker Bush, presidente estadunidense, e da própria Ditadura Militar. O que eles têm em comum? Todos foram abraçados e carregados pelas elites e por parte da mídia até não os interessar mais. Quando se tornaram "desinteressantes" foram perseguidos pelos mesmos setores que ora, os apoiavam. Sarney fez parte da ARENA e de um de seus "filhos" o PDS, na metade dos anos 80, aproveitou-se do momento frágil da Ditadura e aliou-se ao candidato concorrente e vencedor, Tancredo Neves, assim como fizeram ACM, Bornhausen, Amin.
Por que a população não foi pedir sua saída quando tornou-se presidente em 85, após a morte de Tancredo? Ou quando foi presidente do Senado por outras duas oportunidades nos anos 90? Por que não o desafiar quando ele era forte politicamente? Será que aquele par de sapatos seria atirado contra Bush, se este estivesse no início de seu mandato e não houvesse a crise mundial que evidenciou sua limitação administrativa? "Bater em Bêbado" é muito fácil.
Mas o Presidente Lula não apoia o Sarney? Apoia. E esse apoio já lhe custou muita incomodação com a opinião pública e até dentro do partido, o caso mais popular, talvez, foi o do Presidente Nacional do PT Aluisio Mercadante.
Bem, o resultado de toda essa novela, acaba na classe média, que se acha muito esperta quando grita: Fora Sarney!!! No entanto, Um daqueles linchados de antes o Collor, hoje, além de Senador é um dos principais nomes de apoio ao atual governo. Alias, o único Presidente caçado legalmente do Brasil, Fernando Collor, não só é um grande apoiador do governo Lula, como é muito respeitado dentro do Senado, a prova disso foi o episódio com o Senador Pedro Simon que ao citar o ex-Presidente foi intimado por este a "calar-se e digerir as palavras como lhe fosse conveniente" e não é que ele fez isso mesmo?!?!
Enquanto Collor, Calheiros, e vários outros golpistas conservadores continuam sorridentes no Senado, o cordeirinho das elites chamado "Classe Média", hipócrita e cega, se acha politizada focando seus ataques (préveamente direcionado por influência da "grande mídia") ao Senador Sarney e criticando o Presidente Lula.
Quando a tal "Classe Média" deixar de ser os caras pintadas (de palhaço) e começar a olhar de forma realmente crítica a toda essa situação triste em que vive a política brasileira.? Ainda há salvação, vamos acordar!!!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

O início, o fim e o meio.

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"Sonho que se sonha só é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade." Raul Seixas.

Raul Santos Seixas desde pequeno tinha tudo para brilhar nos cenários do Rock'n Roll. Quando criança, na Bahia, ja era fã de Elvis Presley, criando um fã-clube ao astro estadounidense (Elvis Rock Club). Com o passar do tempo, iniciou sua carreira musical, ainda na década de 1960, como vocalista da banda The Panters, que, posteriormente, passaria a ser Rauzito e os Panteras. Após um grande sucesso em sua terra natal, com baladinhas estilo Beatles e até com a regravação da música da banda inglesa Lucy and the Sky Diamonds.
No final dos anos 60, com a dissolução dos Panteras, Raul Seixas vai para o Rio de Janeiro tentar ser um Rockstar. Lançou um disco com seu nome, porém, ao final de dois anos de insucessos e de muita dificuldade na Cidade Maravilhosa, Raul retorna à cidade de Salvador.
Recuperado da experiência, volta à cidade que ora marcava seu fracasso para ser produtor da empresa CBS, chegando até a compor para artistas como Jerry Adriana e Sergio Sampaio. Fora demitido ao ser descoberto pelos seus superiores ao usar a produtora para a prensagem de seu segundo LP A Gran Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10. A fama só seria alcançada em 72 com sua participação no Festival Nacional da Canção. Agora Sim!!! Raul estora e é contratado por diversas gravadora, lançando sucessos como Novo Aeon, Metamorfose Ambulante, Trem das Sete, Maluco Beleza.
Em meio a sua história, Raul Seixas transou idéias com Paulo Coelho, Silvio Passos, Marcelo Nova. Sua teoria mais conhecida é a Sociedade Alternativa, baseada nas idéias de Aleister Crowley, como o Novo Aeon, que seria uma nova era.

O Símbolo da Sociedade Alternativa é representada por uma versão "enraulzada" da Cruz Ansata (Ank), que para os egípcios significa o Direito Divino à Vida. A mudança realizada por Raul é a fenda na parte inferior da Cruz, dando a impressão de uma chave, que segundo ele, era a Chave da Sociedade Alternativa.

Louco??? Visionário?? Messiânico???

Raul Seixas tinha um pouco disso tudo, seja ao cantar aos discos voadores, ou ao sonhar com uma Sociedade sem leis, a não ser "Faze o que tu queres, pois há de ser tudo da Lei", ou mesmo ao se dizer nascido há 10 mil anos.

Polemizado ao usar drogas, a criticar Roberto Carlos, Gilberto Gil, ao não aparecer em alguns shows, Raulzito colecionou sucessos e fãs pelo país todo. Hoje há exatos 20anos de morte, não deixou de ser ídolo de milhares de jovens, que nasceram pouco antes desua morte, ou até mesmo depois dela. Raul vive ainda, nas vozes desses sonhadores, que gritam aos sete ventos o famoso "Toca Raul!!!".

De qualquer forma Raul está agora, em seu disco voador, transando a Sociedade Alternativa no além, entre brumas de mil Megatons, de braços e abraços com Deus e com o mal, num romance astral, completo e realizado, já que segundo ele:

"Morte, Morte, Morte que talvez seja o segredo desta vida"

Fontes: ESSINGER, Silvio, O Baú do Raul Revirado.
e uma devoção total ao Mestre Raul Seixas.


Texto: Carlos Henrique Pianta da Silva

domingo, 9 de agosto de 2009

momento sentimentalóide.....aarrg

Dizem que dor é algo que dói....incrível, né..


eu não concordo....acho que dor eh mto mais do que algo que dói...

dor deixa marca...que se apagam, ou não.

mas alguém sabe responder pq que o cotovelo eh a parte que mais dói no corpo?

pq que as dores causadas pelos sentimentos são tao mais profundas que uma bolada no saco ou que um tiro no peito....os sentimentos qdo nos dominam, escolhem como bem entendem nossos atos. Essas dores nos transformam....nos tornam irreconhecíveis.

mas conseguimos viver sem isso? sem esses draminhas da vida??

conseguimos viver sem sofrimentos??


acho que não...todos nós precisamos sofrer, precisamos nos sentir rejeitados pra crescer, amadurecer...

os tais sentimentos não podem nos dominar, mas têm que ser parte importante de nossas vidas...
sentir....isso eh mto profundo...sentir eh mto mais que ficar alegre, triste.....sentir algo é fazer parte dele e deixá-lo fazer parte de nós....sentir é não entender, mas compor o espaço vazio...
sentir dor é fazer com que a dor faça parte da gente...sentir calor eh derreter e ebulir em todos as partes do corpo....sentir amor é preencher o vazio que nos acompanha...é chorar, rir, ficar triste, alegre, sentir calor, frio....amor é mais que um sentimento, é a convergência de todos eles...é fazer parte da coisa amada e fazer com que ela faça parte de nós...afinal isso é sentir....

amar, ou sentir amor, não é ser feliz e nem gostar disso....mas saber que isso eh essencial...indispensvel à vida..

vamos tapar o buraco pessoal...amem, nao importa oq, ou quem....mas amem...sejam inteiros...sintao o calor do alegre frio da tristeza....

é isso.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Vamos à luta...

Ao ser convidado para participar do 30º ENECOM (Encontro Nacional dos Estudantes de Comunicação Social), realizado entre os dias 24/07/2009 e 31/07/2009 em Fortaleza, não imaginava o que veria la...


Descobri que a atual gestão nacional da ENECOS (Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social), organização que representa esses estudantes nacionalmente, é contra a obrigatoriedade do diploma de jornalismo. Além de preferir debater temas como a guerra no Iraque e nao dar atenção aos reais problemas que atingem os estudantes.

A ENECOS trabalha temas importantes como a democracia na comunicação, a luta contra opressões e a melhoria na qualidade de trabalho. Em contra partida, na terça-feira 28/07/2009 essa gestão quis impedir nossa manifestação a favor do diploma, chegando a arrancar um microfone da mão de um dos manifestantes.

Que democratização é essa?

A demagogia da atual gestão é inacreditável, eu como estudante de jornalismo não me sinto representado e em conversa com outros estudantes de jornalismo, relações públicas, publicidade vi que a insatisfação não é só minha.

Entendo que as organizações estudantis devem primar pelas causas que sejam do interesse direto daqueles que representam, assuntos terceiros como problemas pessoais e relações partidárias, principalmente, não podem atrapalhar a honestidade e a franqueza dessas instituições.

Ainda acredito nos movimentos estudantis, na esquerda revolucionária, na mudança e na ENECOS, não nessa gestão.

Proponho reação dos estudantes.....vamos fazer valer a nossa vontade não de uma minoria privilegiada.

terça-feira, 21 de julho de 2009

"Um pequeno passo pro homem, mas um grande passo pra humanidade."

2009 é lembrado pelos 40 anos da maior viagem ja feita pelo homem....

não, não estou falando do Woodstock....essa é oooooooutra viagem

e sim da chegada do estadounidense Neil Armstrong à lua.

Mas como ja disse Renato Russo "Será?"
:)

Num cenário de Guerra Fria envolvendo sucessivas derrotas Vietnã, manutenção e financiamento de ditaduras em toda a América Latina, ascenção Hippie, fortalecimento do Comunismo, enfim, tudo que fosse contra ao "bom e velho costume americano", a viagem à lua foi de fato uma grande novidade. Agora, o homem era soberano tb fora de seus domínios terrestres...


Mas até hoje, existem muitas dúvidas à veracidade dessa informação. A partir dos anos 90 foram discutidas diversas imagens publicadas pela NASA.





Porque a bandeira treme se nao há vento naquele corpo celeste?




Pegada?? não há gravidade....

Bem, a NASA tem suas justificativas para as fotos, mas que elas ainda são um tanto intrigantes, ahhh isso são.

Até hoje, ninguém voltou lá para comprovar...ahh...segundo a própria NASA, os Estados Unidos já voltaram lá....mas vamos deixar esses caras de lado que la já mataram presidente, astro do Rock e não tô afim desse tipo de surpresa. Nos telejornais dessa semana, foi noticiado que a China também quer mandar astronautas à lua....

Será que o homem foi realmente à lua em 69??

Será a lua feita de queijo??

com a esperança de novos expedicionários, àquela que nos visita toda noite, a dúvida vai se encaminhando ao fim...


Nos resta esperar..

Porém uma coisa é certa

Nem Yuri Gagarin, nem Neil Armstrong e nem o macaco, quem ensinou o homem a andar na lua foi






Michael Jackson

terça-feira, 14 de julho de 2009

Comentário que virou postagem....falta de assunto??? talvez...

Acho que nenhuma literatura no mundo que trate de ciumes não tenha uma pitada de Otelo. :)

Machado, na tentativa de convencer o leitor, é tão inescrupuloso que, em diversos momentos da trama, se contradiz. Em outros trexos admite não saber bem como aconteceu, mas fora mais ou menos assim...


A grande questão não é se Capitu, a dissimulada de Olhos de Ressaca, traiu ou não Bento Santiago, mas sim que Machado, na sua singularidade, mente descaradamente ao leitor, que acredita, com o olhar fixo numa não tão verídica trama de traição sugerida pelo autor.

Não só a história é uma ficção, como o personagem-narrador inventa diversas partes e nos enrola durante a trama para que acreditemos na traição fictícia de Capitu.

O estilo Machadiano, inconfundível, sempre narra a trágica dissolução da lealdade, normalmente, entre uma mulher e dois homens. Essa mulher a distruidora de lares. Porém, abusando dessa fama, em Dom Casmurro, ele apenas cria um personagem que mente, finge e inventa uma história intrigante e nós meros mortais caímos e discutimos, sem encontrar uma resposta, se Capitu traiu Bentinho, enquanto Machado ri, no inferno que o resguarda até hoje, aproveita de nossa ingnuidade e se diverte por toda a eternidade.

Viva a Machado de Assis, maior nome da literatura brasileira.

domingo, 12 de julho de 2009

Santa ignorância...ignorância Santa.....

Bem, uma amiga me passou esse link e eu achei mto construtivo...ou não...


de qualquer forma é mto engraçado...

leiam a parte que fala sobre os "vídeo gueimes" e a mensagem que vem logo a seguir....

http://www.igrejainternacional.com/artigos/

"Senhor, perdoai-vos. Eles não sabem o que falam."


uehauehaeuaheauaheu divirtam-se

domingo, 5 de julho de 2009

pensamento da semana....

Uma pessoa me disse esses dias que gostaria de saber o momento do desamor. Gostaria de saber...foi agora...acabou agora o amor da pessoa....ao invez de ser avisado depois. Eu complemento... não só saber do desamor na hora em que ocorre, mas fotografar o momento em que o coração parte..Bart Simpson já o fez em determinado episódio de Simposon, mas fora dos desenhos, será isso possível?

Depois da conversa fiquei instigado. Quem já tnha visto o momento de um desamor ou registrado o rompemento de um coração, informe isso é raro


Agora deu de filosofar e façamos aquilo que viemos fazer

Reclamar e encomodar mto :)

manifesto contra a decisão do supremo de 17/06/2009

Encomodemos :)

No dia 30 de abril de 2009 os jornalistas e a sociedade brasileira foram contempladas com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de abolir por completo a lei de Imprensa. Sancionada em 09 de fevereiro de 1969 em plena ditadura militar, essa legislação cerceava e limitava arbitrariamente a liberdade de expressão e o poder da imprensa. O veredicto foi uma grande vitória e um passo significativo rumo à democracia no Brasil.
Mas como neste país alegria de pobre dura pouco. Em 17 de junho de 2009 a mesma corte que ora agraciou a classe jornalística, aplica um golpe certeiro no seio da nação, aprovando uma lei que desobriga a graduação no curso de jornalismo àquele que quer exercer a profissão, contrariando o Decreto-Lei 972, que exigia o diploma. Amparando as elites empresariais de São Paulo, a instância maior da justiça nacional atacaram milhões de profissionais que dedicaram décadas ao aperfeiçoamento do trabalho jornalístico, dezenas de universidades que investem neste curso e inúmeros universitários, como eu, que escolheram o jornalismo pelo romantismo da profissão, ou por seu ideal de luta em busca de uma sociedade mais digna, justa e igual.
E agora, o que será das faculdades de jornalismo? De seus acadêmicos? O diploma não serve mais pra nada? São inúteis os jornalistas devidamente capacitados academicamente?
Suplico aos reitores das universidades, coordenadores e professores deste curso, que não desistam de seus alunos apaixonados e obstinados, pois nós mudaremos o mundo. Inútil são as barreiras antidemocráticas impostas aos paladinos da verdade. Jornalista não é aquele que sabe escrever, no entanto, aquele que sabe ver o mundo como ele é e tem coragem, audácia e, principalmente, vontade de lutar, armados de idéias e princípios pela mudança, pela democracia e pelo povo.
Um advogado, com toda a sua lábia e oratória, pode escrever muito bem, mas não tem a visão social e progressista de um jornalista. Este é o grande diferencial, a preocupação com a sociedade como um todo, não exclusivamente com a elite.
A única palavra que me vem a mente agora é vergonha. Vergonha do judiciário brasileiro, elitista e hipócrita, que pouco se importa com a busca pela verdade, promovida pelos verdadeiros jornalistas e sim, quer transformar um profissão grandiosa e revolucionária em algo pífio, diminuto e frágil. O que a Suprema corte brasileira não sabe é que somos fortes, se unidos invencíveis. E que mesmo com esse golpe não perderemos nossa força, o jornalista de verdade saberá se diferenciar e mostrar seu trabalho mesmo sem a obrigatoriedade de um diploma. Se hoje, diplomados e diplomandos, somos inúteis amanhã reinaremos.
O que nos resta hoje, além do ideal, é o orgulho e haverá o dia em que a classe, que ora nos rebaixa e humilha, irá nos pedir desculpar e nos devolver a tão merecida soberania profissional e como disse Chico Buarque "e esse dia há de vir antes do que você pensa". Vinte e um anos de ditadura militar não nos destruíram, não será um judiciário fraco e sem crédito que terá essa façanha.
Meu nome é Carlos hoje estudo pra ser um jornalista formado, inútil, mas apaixonado.
Texto redigido em 18 de junho de 2009 por Carlos Henrique Pianta da Silva.